Será que você tem glaucoma?
- Juliana Dias

- há 4 dias
- 2 min de leitura

Aproximadamente 70 milhões de pessoas em todo o mundo têm glaucoma. O glaucoma é a segunda causa mais comum de cegueira em todo o mundo, e somente metade das pessoas que têm glaucoma sabe que têm a doença. O glaucoma pode ocorrer em qualquer idade, mas é seis vezes mais comum em pessoas acima dos 60 anos.
Glaucoma é uma doença do nervo óptico em que as células que fazem conexão do olho com o cérebro morrem, fazendo com que a cabeça do nervo óptico apresente um aumento da escavação até tomar todo o nervo, podendo cegar o paciente. O aumento da pressão intraocular é o principal fator de risco e o único que efetivamente podemos tratar, mas é importante apontar que existem pacientes com glaucoma com pressões em níveis normais, como pacientes sem glaucoma e com pressões intraoculares altas.
Sintomas
Para que o paciente comece a perceber a perda da visão por glaucoma leva-se um tempo razoável. A perda visual é tardia, mas irreversível. Quando existe perda importante, o paciente pode apresentar outros sintomas como:
diminuição da percepção de contrastes
dificuldade e lentidão para leitura
alteração na adaptação claro/escuro
Estas deficiências podem e muitas vezes causam depressão, aumento na frequência de quedas e uma piora na qualidade de vida. Outros sintomas, como dor, acontecem em casos de aumento súbito da pressão intraocular. Um sintoma importante que ocorre não pelo glaucoma em si, mas pelo tratamento, é vermelhidão nos olhos, olheiras, aumento dos cílios, diminuição da gordura orbitária e olho seco. Isso ocorre por efeito colateral dos principais colírios.
Como tratar o glaucoma?
O diagnóstico é feito por meio do exame oftalmológico completo: mede-se a pressão intraocular, avalia-se a amplitude do ângulo que a íris faz com a córnea e depois se avalia o nervo e a retina no exame de fundo de olho. Quando há suspeita, faz-se a avaliação funcional por meio de campo visual e estrutural. Os pacientes precisam ser acompanhados ao longo do tempo.
O tratamento inicial é feito com colírios ou laser. A taxa de sucesso do laser vai de 50 a 60%, mas a segurança é muito grande. Em casos em que o laser e os colírios não são suficientes, há a opção cirúrgica.
O diagnóstico e o tratamento são muito importantes porque não existe cura para o glaucoma, mas existe tratamento e controle. As células que morreram não se regeneram. Identificar o problema cedo é importantíssimo para início do tratamento. Infelizmente, muitas vezes, o diagnóstico é feito em fases avançadas da doença. Mas mesmo nestas fases, é possível parar a piora progressiva ou desacelerar.
Na Clínica BHMed, temos oftalmologista especialista no diagnóstico e no tratamento do glaucoma e de várias outras doenças oculares. Agende já a sua consulta!
Fontes das informações:





Comentários